domingo, 28 de novembro de 2010

REFLEXÃO DA EDUCAÇÃO E INFLUÊNCIA DAS ARTES

REFLEXÃO DA EDUCAÇÃO E INFLUÊNCIA DAS ARTES
A priori vou tratar do título desta coluna para depois aprofundarmos no sentido e função de cada um deles. Pelo título, você pode pensar qual é a relação das artes com a educação, ou porque abordei esses dois aspectos, mas no decorrer  você irá compreender a importância de cada um ou da união deles.
 A arte na educação hoje tem papel fundamental e ainda serve como um tratamento na sala de aula. Conhecemos as aulas comuns e os padrões determinados pelas autoridades educacionais, mas ainda temos também, as aulas de artes diferenciadas que incluem música artesanato e outros, e isso reflete potencialmente no comportamento e aprendizagem dos alunos. Os trabalhos manuais ajudam na concentração, na criatividade e colaboração da conscientização da preservação do meio ambiente, através dos materiais de reciclagem utilizados. Por isso, deixo a orientação para que desenvolvam com maior eficácia o trabalho das artes tanto na escola quanto em casa e notarão a mudança de comportamento e visão de mundo de nossas crianças que irão inclusive, pensar no desperdiço do material e criar grandes coisas.
Agora, vamos tratar da educação em seu aspecto geral. Hoje, encontramos nas salas de aulas em geral uma agressividade que antigamente nem ouvíamos falar, tudo isso tem acontecido, algumas vezes pela falta de participação dos pais efetivamente na educação de seus filhos e por essa ausência às vezes se estenderem ao longo do dia, no cotidiano.
Os pais hoje estão tomados pela agitação do dia a dia, pelas ocupações com o trabalho e não encontram tempo para dedicar aos seus filhos que buscam em outras pessoas carinho e atenção, mas nem todas as crianças encontram ombros amigos dispostos ou não conseguem se aproximarem do próximo a acabam tornando-se rebeldes, omitindo fatos do seu dia a dia ou entregando-se ao mundo virtual, que acaba sendo ainda mais perigoso. Esses pais acabam sentindo-se em débito com seus filhos e substituindo essa atenção por presentes ou super-proteção e, quando é necessário corrigir seus filhos acabam sem coragem ou utilizam disso como uma forma de agrado a criança que se vê protegida quando deveria ser repreendida e a criança tem essa consciência e gosta de quem lhe dá limite, mas um limite com amor e atenção. Não podemos ser repreensores demais nem liberais de mais, criança e adolescente precisam ter limites e rotina sabendo seus direitos mais tendo seus deveres também.
                A minha orientação para este desfecho é que os pais repensem sobre o seu tempo dedicado aos filhos, sobre a educação que estão dando aos mesmos e como tem sido suas participações na vida escolar e pessoal deles. Vocês  apenas deixam seus filhos nas unidades escolares e depositam nelas todas as responsabilidades de formação de seus filhos sejam elas educacional, de cidadãos de formação de caráter ou e se realmente estão integrados neste processo de formação de pessoas.
Bons tempos de reflexão!
Liliane Andrade Ferrini – Psicopedagoga e Professora de Ensino Fundamental I e II.                     email – espacoeducacaoferrini@yahoo.com.br

PROJETO HORTA NA ESCOLA

Descubra como organizar um projeto na escola criando uma horta com a participação dos alunos e funcionários. Durante todo o processo poderá ser trabalhado na sala de aula de forma interdisciplinar com as etapas realizadas na prática.

 PROJETO HORA NA ESCOLA DESENVOLVIDO POR LILIANE ANDRADE FERRINI


1 – INTRODUÇÃO

            Este projeto tem como objetivo desenvolver uma horta na escola de forma que os alunos atuem desde a preparação do local, do solo no tratamento da terra, na organização, aração, adubação, semeação até a colheita fazendo com que eles visualizem a ciência aplicada em sala e consigam enxergar a importância das demais disciplinas para a conclusão do projeto.

            O desenvolvimento deste projeto escolar apresenta também a conscientização dos alunos e funcionários de sua relação com a natureza e seu aproveitamento global. Seu caráter é unir o ser com a natureza, ou seja, estudar na prática as ciências naturais. A partir da base teórica, da pesquisa de materiais relacionados ao assunto e até mesmo de escolas que já utilizam ou utilizaram um projeto do mesmo feitio, assim este foi desenvolvido. Diante disso, esses fatores precisam ser analisados antes de iniciar-se o projeto “Horta na Escola”, tais como: ambiente propício para o desenvolvimento, parte externa de fácil acesso na escola que não esteja cimentado, para que a terra seja tratada antes do início e separação de ferramentas que serão utilizadas.
.
            O projeto “Horta na Escola” tende atender em caráter interdisciplinar, ou seja, todos os professores atuando com a sua disciplina e utilizando a ciência (natureza) como um apoio na sala de aula, de forma que os alunos tendem aprender com facilidade trabalhando na prática.

            A duração do projeto fica em acordo entre os desenvolvedores sendo possível a realização anual com interrupções em período de férias e recesso escolar. 

1 – JUSTIFICATIVA

            A importância deste é de extremo interesse da equipe escolar e pais dos alunos que apresentarão melhor rendimento escolar podendo visualizar na prática aquilo que é trabalhado em sala de aula.  Para tratar desse assunto foi dedicado por mim um estudo específico sobre o desenvolvimento, ou seja, criação de uma horta em suas etapas para que pudesse visualizar cada disciplina atuante durante o período de criação até o final na colheita efetiva do produto.

2 – OBJETIVOS

            Meu objetivo com esse projeto é colocar em prática tudo que foi aprendido em aula e ser capacitadora de analisar casos e encontrar soluções as dificuldades na prática, assim como os demais colegas professores que poderão atuar também expondo e relacionando uma disciplina a outra, podendo fazer  diferença no ensino aprendizagem da unidade escolar e apresentar a mesma um trabalho de conscientização e cuidados com a natureza .

3 – MATERIAIS E MÉTODOS

            Para iniciar o projeto é necessário conscientizar cada um com relação a sua função, a importância da natureza e conhecimento básico para seguir. Com isso será preciso primeiramente uma distribuição de cartilha, folhetos ou livros informativo sobre o assunto e projetos já em andamento, assim o método pode ser utilizado, repetido. Para melhor compreensão pode também ser transmitido em conjunto um vídeo para demonstração aos participantes. Depois de todos obterem o conhecimento do projeto é preciso definir a função de cada um desde a preparação da horta até a manutenção diária da mesma. Buscar auxílio da prefeitura na formação de professores, pois pode já existir um projeto na cidade que recebe apoio, assim estarão mais bem preparados. Mas se não for o caso, buscar entre os profissionais e pais alguém com experiência em agricultura que possa colaborar. Se não for possível será necessário seguir um material técnico específico para auxiliar o grupo.
            O primeiro passo é selecionar o local, arar a terra e dividir os canteiros, isso deve ser feito pelos alunos e professores. Cada professor sempre visando a sua disciplina. Segundo passo também deve ser realizado pelos professores e alunos que vão separar as sementes de acordo com a época de plantio e realizar o plantio.
            Terceiro passo a adubação da terra e a manutenção inicialmente eliminando o mato que crescer em volta e a irrigação que pode ser realizada por todo restante escolar, inclusive comunidade, pais.
            É importante que toda etapa seja observada pelo aluno e trabalhada em sala de aula com cada professor. Durante o período de crescimento da semente até se transformar no produto final podem ser organizadas seminário e exposição sobre cada cultura plantada e sugestões para as próximas culturas.
            Quarto passo a colheita que deve ser feita com os alunos, professores e merendeiras para que visualizem a importância dessa plantação como algo satisfatório, um alimento saudável e orientando a todos a importância da alimentação saudável. Após a colheita as merendeiras podem mostrar o processo de higienização dos alimentos aos alunos e forma de armazenamento.
            Quinto e último passo e o mais gostoso é saborear o produto que foi extraído do trabalho em equipe.

4 – PARTICIPANTES

            Os participantes deverão ser todo o grupo escolar juntamente de pais que se dispuserem a colaboras com o projeto.
            Para isso será necessário formar uma equipe atuante como gestores, professores, merendeiras e até mesmo voluntário profissionais da agricultura que pode ser também um familiar e alunos e todos terão papel fundamental, cada um colaborando com o próximo e com o meio ambiente.
            Os professores na participação devem estar sempre atentos ao aproveitamento da prática em sala de aula, por isso vou deixar uma referência que pode ser utilizada por cada disciplina retirada do site cujo será mencionado no final deste.
            “Matemática: proporção, área, densidade demográfica; Geografia: população mundial, pobreza, linha da pobreza; Ciências: produção da região, tipo de solo e clima, sustentabilidade do planeta, produção sustentável, cadeia alimentar, nutrição, segurança alimentar; História: fixação do homem na terra, produção de alimentos, direitos humanos, declaração de Roma sobre a segurança alimentar mundial, plano de ação da cúpula mundial da alimentação, ações do governo brasileiro, hábitos e concepções de consumo alimentar na região; Ações pedagógicas: palestra sobre saúde e alimentação saudável destinadas aos familiares dos educandos, elaboração, pelos escolares orientados pelos educadores, de boletins informativos para as famílias sobre o tema em estudo.Elaboração pelos alunos após pesquisas orientadas pelos educadores de tabela de plantio.” 

5 – LOCAL

            Espaço escolar de fácil acesso receptor de luz solar.

6 – MATERIAIS

            Para concretização do projeto será necessário todo o material de plantio, agrícola que vai ser utilizado desde a separação do terreno até a colheita assim como material de proteção e segurança a todo o grupo. Podendo ser alguma delas: carrinho de mão, enxada, enxadão, estaca, tesoura, rastelo, mangueira de irrigação, pá, peneira, etc.

7 – REFERÊNCIAS

                ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Publicações e materiais educativos da
                ANVISA. Disponíveis em: www.anvisa.gov.br.
            LUZ, V.P. Técnicas Agrícolas. 9ª edição. Volume1. Editora Ática. 1998.
                BOOG, M.C.F. O professor e a alimentação escolar: ensinando a amar a terra e o que a
terra produz. Campinas: Komedi, 2008.
            http://www.educandocomahorta.org.br/